ELENA`S NOTES

O Papai Noel já se foi, mas as luzes continuam enfeitando a cidade e as janelas de algumas casas. A festa da passagem do ano com os seus fogos encantadores se aproxima, mas antes de dizer "Sayonara" para o ano de 2003, quero deixar aqui para vocês, esta pequena narrativa sobre um pinheirinho. Esta narrativa era para ser postada no Natal, mas consegui terminá-la somente hoje...
Desejo a todos vocês um Feliz e Próspero Ano Novo!!
Muitos sucessos em 2004!!

Um balde especial e o Pinheirinho de Natal...

Era uma vez um balde de metal todo orgulhoso dos seus brilhos reluzentes. Antes, servira para transportar litros e mais litros de águas límpidas e transparentes.
Os sinais deixados pelos desgastes implacáveis do tempo já não eram imperceptíveis; embora agora, ele não mais prestasse como um balde propriamente dito, servia ao dono como um vaso.
Sim um vaso. Nele havia sido plantado uma mudinha - um pinheirinho - gracioso, repletas de folhinhas pontiagudas, que ao leve toque mais pareciam serem feitas de borrachas; porém não eram artificiais ou de plásticos. Era uma plantinha viva que necessitava de cuidados - ser regada - respirava e crescia a cada dia que se passava verde e radiante naquele balde.
O último mês do ano - dezembro - finalmente chegara, e o pinheirinho havia atingido o tamanho ideal. Nem por sonho haveria ele imaginado que seria a primeira Árvore de Natal daquela família; que tinha como hábito não festejar a festa de Natal, e mal sabia das mensagens cristãs contidas nesta festividade.
As crianças alegres usaram da sua criatividade para embelezá-la. O balde recebera um veste adequado com o papel colorido apropriado, e um acabamento feito em laços de fitas com alças majestosas. Os galhos foram enfeitados com as caixinhas de fósforos vazias embrulhadas em papéis de presentes, e amarradas com as fitinhas coloridas simulando os presentinhos; cartões de natal de parentes, amigos, tios e vizinhos, bolas coloridas, pedacinhos de algodões que davam os toques das neves brancas, e realçavam mais o verde natural do pinheirinho, e no cume da árvore brilhava a estrela. Estava linda, vestida para a festa de Natal. Na vitrola não podia faltar as músicas natalinas de Luis Bordón.
Muitos brigadeiros e outras guloseimas adoçaram a festa de Natal, e como toda festa, aquele Natal também se foi, deixando na memória o encanto mágico natalino. Não fora nehum sonho, lá estava a árvore como testemunha, ainda pequena, mas ganhara um solo firme num cantinho do jardim daquela casa; crescera e tornara um pinheirinho vigoroso, vieram muitos frutos, anos e anos se passaram e outras plantas numa simbiose utilizavam-no para crescerem entre os seus galhos. Muitos pássaros pousaram, fizeram ninhos, e hoje o mesmo pinheirinho não tão vistoso como outrora, continua firme naquele mesmo espaço servindo-se de suporte para as outras plantas trepadeiras que teimam em ornamentá-lo com as suas belas flores...

Texto by: Elena
29/12/2003 - São José dos Campos-SP.

Feliz Ano Novo!! Muitos Sucessos no ano 2004!!
Obrigada pelos comentários carinhosos...
Até a próxima anotações minhas..

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