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Ao som do 
Mar
:: quinta-feira, junho 03, 2004 ::
Na noite anterior chovera até granizos e a segunda-feira amanhecera nublada - chuviscava, o frio estava a reinar..
Precisava devolver o vestido que alugara para a festa do casamento. Hoje em dia, não é mais necessário comprar roupas de festas se a pessoa não desejar: aluga-se. Uma grande salvação nessa agitação diária.
Fizera o mesmo percurso para chegar à loja; e para isso, entrara no corredor da galeria de um shopping comercial, situado à rua do calçadão. A saída dessa galeria levava à rua acima, ou melhor à rua da loja, onde havia alugado o vestido azul com bordados.
Tudo fora conferido cuidadosamente, acertado, e finalmente a confirmação da devolução do vestido. Todos estavam satisfeitos: a dona da loja, a costureira que fizera os ajustes da roupa, eu...
Despedira de todos e deixara o local, caminhava tranqüila, haviam poucos transeuntes na calçada. Um casal me chamara a atenção: algo parecera me não estar bem entre eles..
O rapaz de um rosto bonito, cabelos castanhos escuros curtos, uns 32 anos aproximadamente, 1.80 de estatura, trajava calça preta, um blusão esporte preto sobre a camisa bege, caminhava uns quatro passos adiante da moça.
Dizem que quando um lado começa a caminhar adiante sem dar muita importância ao par é sinal de desgaste no relacionamento.
A maneira dela se vestir me lembrara a discreta moda inglesa: usava uma saia xadrezada de tonalidade suave, blusa romântica branca, blusão de frio que combinava com a cor da saia, sapatos fechados, estatura média de 1.65, pele clara com pequenas sardas claras, cabelos claros cacheados até os ombros, e numa das mãos, levava uma sombrinha não dobrável.
De onde seria ela? Com certeza, seria uma perfeita inglesa numa daquelas ruas de Londres..
No momento que cruzara com o rapaz, olhara-o com a expressão de quem estava um tanto quanto intrigada.
- Mais um casal em crise, como nas novelas, deve haver uma outra ou um outro, pensara alto..
À medida que aproximava da moça reparara que ela chorava, os olhos dela estavam marejados.
Com uma das mãos, ela limpara as lágrimas que rolavam pela face, mas os soluços eram inevitáveis. Quão desorientada aparentava estar, a sombrinha que ela portava, servia-lhe de suporte: a ponta estava apoiada firme no chão da calçada. Olhara-a, e imaginara a dor, que ela poderia estar sentindo naquele instante.
Pensara em parar, e lhe dirigir alguma palavra. Mas, naquele instante, como numa tela de tv, tivera visões de tragédias em relances: suicídio, assassinato em momentos de desespero e impotência...
Continuara com os passos, não poderia solucionar o problema deles, só alguém com as forças divinas, poderia ajudá-los: pedi mentalmente para que iluminassem as mentes deles.
Já havia distanciado uns 40 passos, de repente, ocorrera me a idéia de olhar para trás: o casal voltava juntos, ela continuava em altos soluços, que podiam ser ouvidos à distância trazidos pelos ventos...
A causa verdadeira do drama não saberia dizer. Poderiam ser tantas: seria ela realmente a esposa, ou a namorada? Ou seria ela a amante? Ou apenas uma estrangeira se sentindo perdida, com saudades dos amigos, dos pais, e do seu país de origem.
No filme - o ilusionista - certas situações fora do contexto, levam às interpretações enganosas.
Era apenas uma transeunte, que vira alguns lances do drama cotidiano.
Seria ele realmente o vilão da história, ou uma simples vítima das trapaças dessa roda da vida?

Texto: by Elena

Obrigada pelos comentários carinhosos...
Até a próxima anotações minhas..

:: Elena 3:22 AM ::
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