Esquecido no tempoDois muros altos, a isolavam das vizinhanças...
Estaria, a casa de simples arquitetura, abandonada?
Estaria, alguém, uma alma, em total esquecimento?
Nas nervuras da madeira da porta principal, nuances esbranquiçadas - sinais da ação do sol e da chuva - já refletiam...
Um pouco afastada, à direita da porta, o azul escuro da janela fechada, se contrastava com o beje das paredes da casa...
O jardim, era um santuário repletos de matos rebeldes e de ervas-daninhas. O carro-verde estacionado, num mimetismo em tons esverdeados da própria natureza, passaria despercebido, aos olhos desatentos....
Entretanto, o vermelho gritante do portão, era incapaz de camuflar a própria corrosão do metal da grade, muito menos a vergonha do descaso total, dejetos: sacolas de lixos , restos de construções; amontoavam na área interna da propriedade, isto, dificilmente passaria despercebido...
Enfim, os matos rebeldes, as ervas-daninhas, os lixos, se foram..
Havia uma mulher de porte forte, no comando da limpeza da propriedade.
Teria sido ela, multada pelo descaso?
Texto: by Elena
Até a próxima anotaçõe minhas..
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Elena 3:59 PM